G. ,
Ouça Chet Baker agora, o minuto exige.
Preciso confessar (e isto é uma carta não enviada) que desejei teu corpo junto ao meu e o teu beijo calmo sobre os meus lábios, porém não pude... galanteadores libertinos como tu me enchem de falsos suspiros, o pensamento fica a desejar que a eternidade da tua companhia não seja calculável, que os ponteiros inexistam.
Nobre cavalheiro, amanheci às 06:00 procurando teu corpo nas dobras do meu lençol, não o encontrei... Sisuda servi minha xícara de café, creio que deixei meu riso naquela mesa de bar junto a tua imagem em borrão.
Silencie tua boca longe da minha, you don't know what love is... lembrarei dos teus olhos claros e pensativos como bela reminiscência, mas prometo esquecê-los no próximo acorde de um jazz... almost blue.
Atenciosamente,
Isabel.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário