quarta-feira, 27 de abril de 2011

No final o grão não é germinado, existência quase invisível. Quando a luz se intromete pela fresta consegue se avistar apenas um resquício de sumiço.
Bate-se a porta sem reivindicação de retorno e o silêncio se alastra fúnebre.
Existir como um grão é ser menos que um coadjuvante, é existir apenas para si. Sem espelhos, sem o outro, sem discurso, ser sem complemento.
Do limiar entre ausência e presença o grão nasce esquizofrênico e toca a imortalidade por descender da morte, natimorto.

Nenhum comentário: